sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Não se pode escrever sobre dança...

É preciso dançar...
 
Dançar até a exaustão, como se fossemos subindo uma colina, uma motanha sagrada...
Dançar até que , por causa da respiração ofegante, nosso organismo possa receber oxigenio de uma maneira que não está acostumado, e isso terminar por fazer com que percamos nossa identidade, nossa nossa relação com o espaço e o tempo...
Dançar ao som de percussão apenas, repetir o processo todos os dias, entender que em determinado momento os olhos se fecham naturalmente e passamos a enxergar uma luz que vem de dentro de nós, que responde nossas perguntas, que desenvolve nossos poderes escondidos...
Dançar ate o êxtase... Êxtase.. Sair de si mesmo...
O êxtase é a capacidade de sair de si mesmo, e a dança é uma maneira de subir ao espaço, descobrir novas dimenssões e mesmo assim continuar em contato com o seu corpo...
Com a dança, o mundo espiritual e o mundo material conseguem conviver sem conflitos.
Não é necessário aprender... Assim como o amor... a dança apenas brota de nossa alma!
by P.C (A bruxa de Portobello) 

Felicidade realista

 A princípio bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.

Dinheiro?
Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.

E quanto ao amor?
Ah, o amor … não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo!
Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito!

Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.
Ter um parceiro constante pode, ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum.
 
 Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável.
Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio.

Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade.
Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.


By Martha Medeiros

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Forever Cherbourg...

♫ ♫ ♫ ♫ ♫ ♫ 
And a fall from you is a long way down, I've found a better way out
Well it's been a long time since I've seen you smile
Gambled away my fright till the morning lights shine
Sunday morning, only fog on the limbs
I called it again, what do you know
And I filled our days with cards and gin
You're alight again, my dear
     

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Muita merda pra vocês!

Dia do Teatro - 19 de setembro



Acredita-se que o teatro nasceu no instante em que o homem primitivo colocou e tirou a máscara diante do espectador, com plena consciência do exercício de simulação de representação, nasceu da necessidade de comunicação entre os homens.
Teatro é o lugar onde as pessoas se reúnem com um objetivo em comum: assistir ao espetáculo. Nesse momento, o ator pode ser quem quiser, quando quiser, onde quiser… O público tem liberdade para analisar, criticar, se emocionar e até se pronunciar e ocorre, então, a cumplicidade de palco e público… Tudo isso é mágico, fantástico, algo que somente o teatro pode proporcionar por completo.
Não  se pode esquecer de que o teatro é um jogo. Porém, não um simples jogo, mas, sim, um jogo de persuasão, um jogo de retores. Todo bom ator é um bom “manipulador” e tem maior consciência de quando, como e por quem está sendo “manipulado”.
Hoje em dia somos vítimas de manipulações da publicidade, da política de ética duvidosa, da indústria cultural, dos líderes sociais etc.
O teatro amplia o panorama e as ferramentas de quem o joga e uma vez no palco, sempre no palco.

domingo, 18 de setembro de 2011

És porque eu amo as Strelitzias!



 




 

O cemitério na madrugada





Às cinco da manhã a angústia se veste de branco
E fica como louca, sentada, espiando o mar...
É a hora em que se acende o fogo-fátuo da madrugada
Sobre os mármores frios, frios e frios do cemitério
E em que, embaladas pela harpa cariciosa das pescarias
Dormem todas as crianças do mundo.

Às cinco da manhã a angústia se veste de branco
Tudo repousa... e sem treva, morrem as últimas sombras...
É a hora em que, libertados do horror da noite escura
Acordam os grandes anjos da guarda dos jazigos
E os mais serenos cristos se desenlaçam dos madeiros
Para lavar o rosto pálido na névoa.

Às cinco da manhã... – tão tarde soube – não fora ainda uma visão
Não fora ainda o medo da morte em minha carne!
Viera de longe... de corpo lívido de amante
Do mistério fúnebre de um êxtase esquecido
Tinha-me perdido na cerração, tinha-me talvez perdido
Na escuta de asas invisíveis em torno...

Mas ah, ela veio até mim, a pálida cidade dos poemas
Eu a vi assim gelada e hirta, na neblina!
Oh, não eras tu, mulher sonâmbula, tu que eu deixei
Banhada do orvalho estéril da minha agonia
Teus seios eram túmulos também, teu ventre era uma urna fria
Mas não havia paz em ti!

Lá tudo é sereno... Lá toda a tristeza se cobre de linho
Lá tudo é manso, manso como um corpo morto de mãe prematura
Lá brincam os serafins e as flores, bimbalham os sinos
Em melodias tão alvas que nem se ouvem...
Lá gozam miríades de vermes, que às brisas matutinas
Voam em povos de borboletas multicolores...

Escuto-me falar sem receio; esqueço o amanhã distante
O vento traz perfumes inconfessáveis dos pinheiros...
Um dia morrerão todos, morrerão as amadas
E eu ficarei sozinho, para a hora dos cânticos exangues
Hei de colar meu ouvido impaciente às tumbas amigas
E ouvir meu coração batendo

Tu trazes alegria à vida, ó Morte, deusa humílima!
A cada gesto meu riscas uma sombra errante na terra
Sobre o teu corpo em túnica, vi a farândola das rosas e dos lírios
E a procissão solene das virgens e das madalenas
Em tuas maminhas púberes vi mamarem ratos brancos
Que brotavam como flores dos cadáveres contentes.

Que pudor te toma agora, poeta, lírico ardente
Que desespero em ti diz da irrealidade das manhãs?
A Morte vive em teu ser... – não, não é uma visão de bruma
Não é o despertar angustiado após o martírio do amor
É a Poesia... – e tu, homem simples; és um fanático arquiteto
Ergues a beleza da morte em ti!

Oh, cemitério da madrugada, por que és tão alegre
Por que não gemem ciprestes nos teus túmulos?
Por que te perfumas tanto em teus jasmins
E tão docemente cantas em teus pássaros?
És tu que me chamas, ou sou eu que vou a ti
Criança, brincar também pelos teus parques?

Por ti, fui triste; hoje, sou alegre por ti, ó morte amiga
Do teu espectro familiar vi se erguer a única estrela do céu
Meu silêncio é o teu silêncio – ele não traz angústia
É assim como a ave perdida no meio do mar...
......................................................................................

Serenidade, leva-me! guarda-me no seio de uma madrugada eterna


by V.M

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Dedicated to Vincent Van Gogh

ESSE MUNDO NAO FOI FEITO PRA PESSOAS COMO VOCÊ VINCENT! VOCÊ É MUITO BONITO PRA UM MUNDO TÃO FEIO.


''Eles o chamavam de criança. Eles o chamavam de louco.
Eles zombaram e riram dele.
Tudo o que Vincent tinha era sua arte, e ele próprio vivendo em um mundo enjaulado  o qual seu coração não conseguiu suportar!''
(GREAT Don McLean)
   


NOTA:

O importante no contexto da história de Van Gogh - Hoje! - É que possamos enxergar além. Esse é o verdadeiro dom dos verdadeiros artistas... Van Gogh conseguiu enxergar alem do seu tempo quando ninguem mais foi capaz... talvez o motivo de sua tamanha solidão! Quantos artistas nossa sociedade mata a cada dia??? Nossos artistas presentes hoje, neste século e bem debaixo de nossos narizes!!?
O mundo nunca vai ser perfeito, mas seria um pouco melhor se seus habitantes vissem além dos conceitos ignorantes ou limitados.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Avalokiteshvara

OS MANTRAS

Os sons que elevam o espírito são os mantras, os sons místicos ou sagrados. A origem dos mantras está num dos textos sagrados da Índia (os Vedas) mais amplo e mais antigo de todos, chamado Rig Veda, que é um livro de cantos métricos divididos em dez partes denominadas mandalas. Por essa razão, muitos traduzem a palavra mantra do sânscrito, como significado "hino" ou "discurso cantado". Outros autores a consideram praticamente equivalente à nossa palavra "magia" ou "encantamento" uma vez que, sob o ponto de vista esotérico, os mantras são antes invocações mágicas, usadas para encantamentos, do que orações religiosas.
Etmologicamente, em sânscrito, "man" significa mente e "tran" significa controle, ou seja, mantra também poderia ser definido como sendo a combinação de sons que nos dá o controle da mente. Mantras são peças idiomáticas consagradas pelo uso superior, com seu culto variando conforme as diversas fraternidades iniciáticas, doutrinas espiritualistas e credos religiosos. Podem se constituir de uma palavra, um verso, um aforismo ou uma fórmula espiritual; suas letras e sílabas são de articulação harmoniosa e quando pronunciadas num ritmo ou sonoridade peculiar, e sob forte concentração mental, elas despertam no organismo físico do homem um energismo incomum que lhe proporciona certo desprendimento ou euforia espiritual.
Todas essas combinações de sílabas ou palavras, através de sua repetição rítmica e contínua mediante as quais se originam certas vibrações, produzem determinados efeitos ocultos. Um mantra não deve, apenas, ser tocado ou cantado; precisa ser acompanhado por um pensamento, de acordo com a combinação de sons; precisa ser vivido. As palavras mantrânicas possuem poder de ação no corpo etéreo e astral do homem, pois aceleram, harmonizam e ampliam as funções dos chacras do duplo-etérico. Elas auxiliam a melhor sintonização do pensamento sobre o sistema neurocerebral e as demais manifestações da vida física.
Há nas palavras sublimes certa musicalidade terna e vigorosa, que acionada progressivamente, pode alcançar a intimidade atômica da matéria e alterar-lhe a coesão íntima, causando modificações inesperadas.



 Mantra de "Avalokiteshvara"



Segue a pronúncia do mantra:
"Namo Ratna Trayaya Namo Arya Gyana Sagara Berotsana Buha Radzaya Tathagataya Arhate Samyaksam Buddhaya Namo Sarwa Tathagatabhye Arhatebye Samyaksam Buddhebye Namo Arya Awalokite Shoraya Bodhisattoya Mahasattoya Mahakarunikaya Tayatha Om Dara Dara Diri Diri Duru Duru Itte Wate Tsale Tsale Partsale Partsale Kusume Kusume Ware Ihlimili Tsitti Dzola Apanaye Soha"

Om Shanti

sábado, 10 de setembro de 2011

Com tantas evoluções espirituais, científicas, psiquiátricas, físicas e econômicas, só ficamos mais egocêntricos e infelizes!
 E a VERDADE é que não preciso do seu discurso sobre sua incapacidade de Amar.


terça-feira, 6 de setembro de 2011

(¯`v´¯)
 `·.¸.·´

☻/
/▌
Era pra ser cinema, era pra ser carnaval, era pra ser pra sempre... Mas como toda buarquisse que se preze, ele abusou no scotch e esqueceu o que era pra ser inesquecível. A tragédia corre na veia do amor e nenhum romance é romântico sem lágrimas no final.


Andar por ai sem rumo...
- AH!!! que horas são????
Isso já não importa. Pra quê querer saber as horas? As direções? Ou onde vai chegar?
O melhor mesmo é ir conhecendo tudo devagarinho... cada caminho..sem pressa de chegar!
Contar o tempo por quê? Três tempos em um minuto. Um minuto não me serve de nada -  apenas mais um fato comum... comum a todo mundo -  pois nenhuma parte me interessa.
A primeira me estagna
A segunda me critíca
A terceira me consome




Andar por ai sem rumo... jogando fora cada minuto!
Quardo somente os segundos! Levo cada um com intensa consideração.
Pois há trê tempos em cada segundo e todo o conjunto me leva além! 
Me vejo passar! Isso basta!